segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Albertossauro

Albertossauro (Albertosaurus sp., que significa "lagarto de Alberta" no Canadá), foi um gênero de dinossauro carnívoro e bípede presente no fim do período Cretáceo. Media cerca de 9 metros de comprimento, 3,7 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas. O Albertossauro viveu na América do Norte e foi descoberto no ano de 1884 por Joseph Burr Tyrrell em Alberta, no Canadá, local ao qual deve seu nome.
Fazia parte da família Tyrannosauridae, e possuía as características principais do grupo: mandíbula provida de dezenas de dentes, cabeça grande e braços reduzidos, cada um terminando com dedos providos de garras. Embora fosse grande, era muito ágil e veloz, superando os 57 km/h. Existe certo desacordo na comunidade científica sobre o real número de espécies representadas no gênero Albertosaurus: alguns afirmam que era apenas uma (o A. sarcophagus), enquanto outros consideram o Gorgosaurus libratus como a segunda espécie do gênero (o Albertosaurus libratus).
Era um caçador de emboscada. Esperava que uma presa passasse, avaliava sua distância, e então lançava-se sobre ela com força impressionante. Atacava geralmente Anatotitans e Chasmossauros. Graças a sua velocidade, podia perseguir suas presas por um bom percurso. Acredita-se que pode ter sido o maior predador da cadeia alimentar em seu ecossistema local. Ainda que fosse relativamente grande para um terápode, o Albertossauro era muito menor que seu famoso parente, o tiranossauro, provavelmente pesando o mesmo que um rinoceronte moderno.

Descrição
O Albertossauro era de menor tamanho que os seus parentes mais conhecidos como o tarbossauro e o tiranossauro. Os adultos alcançavam aproximadamente 9 metros de comprimento.Várias estimativas de peso independentes, obtidas mediante diferentes métodos, sugerem que o Albertossauro adulto pesava entre 1,3 e 1,7 toneladas.O enorme crânio do Albertossauro adulto, sustentado por um grande pescoço em forma de "S", media aproximadamente 1 metro de largura nos indivíduos maiores.Suas mandíbulas continham mais de 60 dentes em forma de "banana"; os exemplares maiores possuíam menos dentes. Os dentes pré-maxilares no extremo da mandíbula superior eram muito menores que os restantes.
Todos os membros da família Tyrannosauridae, incluindo o Albertossauro, compartilhavam uma aparência corporal similar. Era bípede e provavelmente andava balançando sua cabeça em sincronia com seu tronco. Os membros dianteiros eram extremamente pequenos para seu tamanho e tinham somente dois dedos. Os membros traseiros eram grandes e terminavam nas patas, com 4 dedos cada. O primeiro destes dedos era muito pequeno e os outros três se apoiavam no solo.O crânio massivo do Albertosaurus, suspenso num pequeno pescoço em forma de S, tinha aproximadamente 1 metro de comprimento nos adultos maiores. Largas aberturas no crânio (fenestrae) reduzem o peso da cabeça ao mesmo tempo que fornecem espaço para a ligação dos músculos e órgãos sensoriais. As suas mandíbulas contêm mais de 60 dentes em forma de fuso; tiranossaurídeos maiores possuiam menos dentes. Ao contrário de outros terápodes, Albertossaurus e outros tiranossaurídeos eram heterodontes, com dentres de formas diferentes dependendo da posição na boca. Os dentres pré-maxilares na ponta da mandíbula superior eram muito mais pequenos que os restantes, mais juntos e em forma de D. Acima dos olhos estavam cristas ósseas curtas que talvez fossem coloridas em vida e usadas no acasalamento para atrair um parceiro.

Celófise


O celófise ou coelophysis (Coelophysis bauri, do latim "forma oca") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Triássico. Media de 2,5 a 3 metros de comprimento, 1 metro de altura e pesava cerca de 28 quilogramas.
O celófise viveu na América do Norte e seus registros fósseis foram encontrados no Arizona e no Novo México, nos Estados Unidos. Acredita-se que esse pequeno dinossauro vivesse em grandes bandos para que pudessem caçar animais bem maiores.
Foram identificadas duas formas de celófise, uma bem robusta e outra esbelta, a princípio acreditou-se que se tratava de duas espécies diferentes de celófise, mas mais tarde os paleontólogos concluíram que se tratavam de macho e fêmea da mesma espécie.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Biologia dos Dinossauros

O conhecimento sobre os dinossauros é derivado de uma variedade de registros fósseis e não fósseis, incluindo ossosfezes e pegadas fossilizadas, gastrólito e penas, impressões de pele, órgãos internos e tecidos moles. Muitos campos de estudo contribuem para nossa compreensão sobre dinossauros, incluindo a física (especialmente a biomecânica), a química e a biologia, bem como as ciências da terra (da qual a paleontologia é uma sub-disciplina). Dois temas em particular têm sido de interesse nos estudo sobre os dinossauro: seu tamanho e seu comportamento.

Tamanho
A evidência atual sugere que o tamanho médio dos dinossauros variou no TriássicoJurássico inferiorJurássico Superior e no Cretáceo. Os terópodes, quando classificadas por peso estimado em categorias baseadas na ordem de magnitude, têm na maioria das vezes kg 100-1000 ( 220-2200 lb), enquanto predadores carnívoros do Holoceno tinham no máximo kg 10-100 (22 a 220 lb). O modo de massas do corpo de dinossauro era entre uma e dez toneladas. Isso contrasta fortemente com o tamanho do mamíferos no período Cenozóico, estimados pelo Museu Nacional de História Natural em cerca de 2 a 5 kg (5 a 10 lb).
Os saurópodes eram os maiores e mais pesados dos dinossauros. Durante grande parte da era dos dinossauros, os menores saurópodes eram maiores do que qualquer outra espécie em seu habitat. Em termos de ordem de magnitude, estes animais são maiores do que qualquer outra coisa que, desde então, caminhou pela Terra. Os mamíferos gigantes pré-históricos, como o Paraceratherium e a mamute colombiana foram ínfimos diante dos saurópodes gigantes. Apenas um punhado de animais aquáticos modernos podem aproximar-se ou superá-los em tamanho - mais notavelmente a baleia azul, que atinge até 173 000 kg (381 000 lb) e mais de 30 metros (98 pés) de comprimento. Existem várias vantagens seletivas propostas para o grande tamanho dos saurópodes, incluindo a proteção, a redução de predadores em potencial, o uso de energia e a longevidade, mas pode ser que a vantagem mais importante era dietética. Animais de grande porte são mais eficientes na digestão de pequenos animais, porque a comida passa mais tempo em seus sistemas digestivos. Isso também lhes permite subsistir com alimentos com menor valor nutritivo do que os animais menores. Restos de saurópodes são encontrados principalmente em formações rochosas, interpretadas como seca ou na época seca, e a capacidade de comer grandes quantidades de nutrientes de baixa procura teria sido vantajoso em tais ambientes.

Triceratops

tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.
O tricerátopo possuía enormes chifres e, ao que se sabe, foi o maior de todos os dinossauros com essa característica, media em torno de 9 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava em torno de 6 toneladas.
A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie.
É um dos dinossauros mais conhecidos do público, tendo aparecido no filme Jurassic Park de Steven Spielberg. Nos Estados Unidos, é um dos símbolos oficiais do Wyoming.
Há indícios que, na verdade, o tricerátopo seja a versão jovem do torossauro, porém ainda não há provas irrefutáveis.
Descrição
O triceratops é o maior animal de sua família, medindo entre 7 e 9 metros de comprimento e pesando entre 6 e 12 toneladas. As características principais deste dinossauro são, sem sombra de dúvidas, a presença de dois enormes chifres (cada um com cerca de 1 metro de comprimento), um pequeno chifre acima do nariz e seu majestoso e resistente folho (a estrutura semelhante a um escudo, acima da nuca). A função destas estruturas é alvo de debates: uns dizem que são armas contra seus predadores (como o feroz Tiranossauro Rex); outros dizem que eram usadas para atrair as fêmeas, na época de reprodução. O crânio também era colossal: tinha mais de 2 metros de comprimento, pondo este dinossauro na ala das maiores cabeças do reino animal. Os olhos se encontram nas laterais da cabeça, isso lhes garantia uma visão mais complexa do seu redor. Além do que já foi descrito, este animal era, ainda, provido de um bico (semelhante ao de um papagaio), possivelmente usado para rasgar os vegetais, os quais se alimentava.
Ao contrário do que certas mídias revelam, as pernas dos tricerátopo não ficavam ao lado do corpo, como num lagarto ou tartaruga. Como todos os dinossauros quadrúpedes, as pernas se projetavam como colunas do corpo para o chão, tal como um rinoceronte ou uma girafa, o que o auxilia numa fuga ou em um combate.
Chifres: defesa ou ostentação?
Desde a sua descoberta, o tricerátopo foi descrito como uma criatura que usava seus chifres para defender-se dos rivais e/ou predadores. Esse fato foi somado com sua co-existência com o Tiranossauro Rex. Desde então, são famosas as cenas que mostram esses dois pesos-pesados se enfrentando em duelos selvagens de vida ou morte. Mas será que ele realmente usava seus chifres como defesa? Segundo estudos, essas estruturas poderiam ter várias funções. Algumas antigas, como a que diz que eram pontos para reforço dos músculos das mandíbulas (teoria descartada), até as mais recentes, como a que diz que os chifres eram usados para atrair fêmeas de sua espécie.Robert Bakker (e uma pesada parte de estudiosos) sugeriu que eram sim usadas para combate com predadores. Como prova, pode-se citar o achado de uma pélvis de tricerátopo contendo marcas de dentes, atribuídas a um Tiranossauro Rex. Aparentemente, essas marcas foram feitas quando o animal estava vivo (provando uma relação de predador/presa).
Outros afirmam que esses chifres eram frágeis demais para serem jogados contra uma massa de "carne" de 7 toneladas. Eles atribuem o uso destas estruturas ao acasalamento. Segundo eles, esses cornos eram ameaçadores o suficiente para desencorajar o ataque de predadores.
Quanto ao folho, cogita-se a hipótese de que eram usados para auxiliar na regulagem térmica desses animais, como as placas ósseas dos Estegossauro.
Foi sugerido, ainda, que os chifres poderiam indicar um disformismo sexual da espécie.
Atualmente, achados mostram crânios deste animal danificados, e os agressores não são Tiranossauros Rex ou qualquer outro terópode, mas sim outro tricerátopo. A cena já era descrita antes da descoberta: uma feroz disputa entre dois machos. Essa é a prova de que, pelo menos dentro da sociedade, os chifres eram usados como ferramenta de combate.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Dilofossauro


O dilofossauro (Dilophosaurus wetherlli, do grego δύο (di) + λοφος (lophos) + σαῦρος (sauros); "lagarto de duas cristas") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico. Media em torno de 5 a 7 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava cerca de 500 quilogramas.
O dilofossauro viveu na América do Norte e foi descoberto em 1942 no ArizonaEstados Unidos. Foi um dos primeiros grandes terópodes, possuía duas cristas na cabeça, formando uma espécie de "V", possivelmente usada para impressionar as fêmeas ou assustar inimigos.
Essa espécie apareceu no primeiro filme da série Jurassic Park, quando o personagem de Wayne Knight (Dennis Nedry) é atacado após um acidente enquanto tentava fugir da ilha Nublar. Ao contrário do que é mostrado no filme, não há evidências de que este animal era capaz de cuspir veneno em suas vítimas. O dilofossauro tinha o mesmo tamanho aproximado de um Megaraptor, mas provavelmente bastante menos inteligente; pois o Dilofossauro provavelmente caçava sozinho, e o Megaraptor em bandos, o que fazia da caça dos Megaraptors mais bem sucedida.
Era carnívoro, (como citado no começo do texto) mas as suas mandíbulas eram muito fracas, possivelmente ele se alimentava de pequenos animais ou de animais mortos.
Os cientistas especulam que a crista da sua cabeça deveria ter uma coloração bem viva, talvez um vermelho ou laranja com detalhes, e que essa coloração se intensificava quando o animal atingia a idade adulta e servia para atrair possíveis parceiros e espantar os rivais.

Meganeura

Meganeura monyi era uma espécie de inseto pré-histórico que viveu no período Carbonífero (cerca de 300 milhões de anos atrás), assemelhava-se com as atuais libélulas. Com uma envergadura de mais de 75 cm (2,5 pés) de largura, foi o maior inseto voador que já viveu na Terra. (Meganeuropsis permiana, do período Permiano é outro candidato). Era um predador que, possivelmente, se alimentava de outros insetos e até mesmo pequenos anfíbios e répteis.
A palavra "Meganeura" significa "grande nervura", referindo-se à rede de veios nas asas.
Descoberta
Os fósseis de M. monyi foram descobertos nas minas de Carvão Stephanian Commentry na França em 1880. Em 1885, o paleontólogo francês Charles Brongniart descreveu e nomeou o fóssil. Outro exemplar fóssil foi encontrado em multa Bolsover, Derbyshire, em 1979. O holótipo está alojado no Muséum National d'Histoire Naturelle, Paris.
M. americana foi descoberto em Oklahoma, em 1940, e é representado pela maior asa de inseto completo já encontrado, que é conservado no Museu de História Natural de Harvard.
Restauração
A controvérsia tem prevalecido sobre a forma como insetos do período Carbonífero foram capazes de crescer tanto. A forma como o oxigênio é difundido pelo corpo dos insetos, através do seu sistema de respiração traqueal, coloca um limite superior no tamanho do corpo, que os insetos pré-históricos parecem ter ultrapassado - e muito. Foi originalmente proposto (Harle & Harle, 1911) que a Meganeura só foi capaz de voar porque o ar atmosférico naquela época continha mais oxigênio do que os 20% atuais, e a atmosfera era mais densa. Esta teoria foi inicialmente indeferida por colegas cientistas, mas tem encontrado aprovação mais recentemente, através de um estudo mais aprofundado sobre a relação entre o gigantismo e a disponibilidade de oxigênio. Se essa teoria está correta, estes gigantes dos insetos teriam sidos perigosamente suscetíveis à queda dos níveis de oxigênio e certamente poderiam não sobreviver no nosso ambiente moderno.

Titanossauro


O titanossauro (Titanosaurus indicus, do latim "lagarto titânico") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, entre 83 e 65 milhões de anos atrás na região da Índia. Foi identificado em 1877 pelopaleontólogo Richard Lydekker. Media em torno de 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesava cerca de 10toneladas.
Tinha estreita relação com o Argentinossauro e provavelmente originou-se dos dinossauros que viajaram da América do Sul ao oriente através da África, numa época em que os continentes estavam fisicamente unidos.
Toda uma família de gigantes do período Cretáceo (titanossaurídeos) foi nomeada a partir desse dinossauro, muito embora poucas ossadas de Titanossauro tenham sido descobertas.

Descrição
Os Titanossauros tinham cabeças pequenas, mesmo quando comparadas com outros saurópodes. O tamanho da cabeça era semelhante a cabeça de Camarassauros e de Braqueossauros, porém mais alongada. Suas narinas eram grandes ("macronarian") e todos eles tinham cristas formadas por estes ossos nasais. Seus dentes eram como estacas ou lápis, mas sempre foram muito pequenos.
Seus pescoços eram relativamente curtos, já que eram saurópodes, e suas caudas eram longas, mas não tanto como nos diplódocos. Enquanto a pelve (região do quadril) era mais magra do que a de alguns saurópodes, a região do peito era muito maior, dando-lhes uma única postura. Como resultado, as pegadas fossilizadas de titanossauros são nitidamente mais amplas do que as de outros saurópodes. Seus membros dianteiros eram atarracados, mas seus membros traseiros eram mais longos. Suas vértebras foram sólidas (não ocas), que pode ser um retrocesso para parentes mais primitivos. Sua coluna era mais flexível, para que eles provavelmente fossem mais ágeis do que os seus primos e melhor na criação dos filhotes.
Impressões de pele foram encontradas juntamente com os fósseis, e foi determinado que a pele de muitas espécies de titanossauro era blindada com um pequeno mosaico de pequenas "pedras".
Enquanto a maioria dos outros saurópodes eram enormes, muitos ficaram de tamanho médio em comparação com os outros dinossauros gigantes.

Tiranossauro Rex


Tiranossauro (Tyrannosaurus, lagarto tirano, do grego tyrannos - tirano, e saurus - lagarto) foi um gênero dedinossauro terópode coelurossauro. A espécie Tyrannosaurus Rex (Rex significa "rei" em Latim), comumente abreviado T. Rex, é de grande apelo na cultura popular. Viveu em toda a região que hoje é a América do Norte ocidental, com um alcance muito mais amplo do que outros tiranossaurideos. Fósseis são encontrados em uma variedade de formações rochosas que datam da idade Maastrichtiana do período Cretáceo superior, cerca de 67 a 65,5 milhões de anos atrás. Foi um dos dinossauros extintos no evento K-T.
Segundo os cálculos feitos até então, o tiranossauro podia alcançar até 44 km/h (alguns cientistas discordam desse valor e dizem que ele podia alcançar até 60  km/h) quando corria, era portanto apto a caçar suas presas, embora, possivelmente, utilizasse de emboscada para um ataque mais bem sucedido.
Se por um lado as pernas de um tiranossauro eram bem desenvolvidas e fortes,por outro lado seus braços eram pequenos e curtos, o que impossibilitava que houvesse uma rapida recuperação no caso de uma queda brusca, situação bastante comum no cotidiano desses indivíduos, que muitas vezes levavam à morte ou serios danos à integridade física deles, uma vezes que diversos tipos de espécies diferentes eram bastantes oportunistas (como o carcharodontossaurídeos e o Espinossauro) quanto a essa característica maléfica do Tiranossauro. Isto se deve a evolução dos terópodes do cretáceo. No início desse período, oscarcharodontossaurídeos como o Giganotossauro, Carcharodontossauro e o Mapussauro, já apresentavam braços pouco desenvolvidos, possibilitando uma maior velocidade de ataque. Seguindo essa tendência, os Tiranossauros sucederam esses animais, apresentando, além de um crânio mais robusto e eficiente, braços ainda menores, no intuito de balancear o peso com a cauda e atingir velocidades ainda maiores que os outros carnívoros mais primitivos.
É provável que os tiranossauros vivessem em grandes grupos familiares, tal como os elefantes. O achado de um crânio de tiranossauro danificado comprova que deveriam ocorrer violentas batalhas por comida e pelo direito de se acasalar entre os indivíduos dessa mesma espécie.
Descrição
Foi um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, alcançando 5,5 a 6,0 metros de altura, 13 - 15 metros de comprimento e pesando cerca de 7,2toneladas. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu pois, embora houvesse espécies maiores, tal como o Espinossauro, o Giganotossauro e o Carcharodontossauro, o Tiranossauro era o mais poderoso, tendo a musculatura mais desenvolvida, bem como uma maior velocidade, uma melhor visão, comparável às aves de rapina atuais, e um cérebro mais desenvolvido. Sua boca possuía dentes que chegavam a medir incríveis 25 centímetros (o tamanho de uma banana), sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30  cm. Estes eram curvados para trás e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos e moê-los junto com a carne. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossauros, bem como nos demais dinossauros carnívoros, dentes eram constantemente substituídos durante toda a vida do animal.
Foi o animal terrestre mais feroz de todos os tempos, bem como aquele que possuía a mais potente mordida, bastando uma para matar sua presa.
Sua mandíbula é imensa, podendo abrigar meia tonelada de comida lá dentro, e por possuir músculos extremamente desenvolvidos no pescoço possui uma força de mordida maior que qualquer outro dinossauro, chegando a potência de 5.000  kg.
O maior crânio de Tiranossauro até hoje encontrado mede até 1,80 m MOR 008 (6 pés) de comprimento. Em comparação com outros terópodes, o tiranossauro tinha um crânio particularmente grande. O crânio era extremamente largo, com um focinho estreito, permitindo um grande grau de visão estereoscópicas, o que lhe permitia enxergar o mundo em três dimensões, possibilitando-lhe calcular e realizar ataques com precisão. Por fim, ele também tinha uma visão binocular, ou seja, uma visão igual a das aves de rapina modernas. Alguns ossos, como o nasais, foram fundidos, prevenindo movimento entre eles.
Descoberta
Os primeiros vestígios atribuídos à espécie datam de 1900, por Barnum Brown (o popular "senhor ossos", apelido que representa a enorme quantidade de fósseis desenterrados por ele), assistente do curador do Museu Americano de História Natural, descobertos no estado de Wyoming, nos Estados Unidos. O espécime estava parcialmente completo, e superava o tamanho de todos os terópodes conhecidos. Foi batizado, então, de Dynamosaurus imperiosus pelo seu descobridor. Esse nome permanecera por alguns anos, até que, em 1905, com o sucesso que o D. imperiosus conquistara no mundo da paleontologia;Henry Fairfield Osbron-curador do museu onde o espécime estava-decide alterar o nome da espécie. Com os dados obtidos sobre tamanho, a precoce agressividade ligada ao animal, o nome não poderia ser outro: Tyrannosaurus rex.
Todavia, a história de descoberta da espécie ainda não está completa. Fontes revelam que, em 1892, o pesquisador Edward Drinker Cope catalogara o T.rex, mas sob o nome de Manospondylus gigas. A proeza de Cope consistia em duas vértebras, sendo que, atualmente, uma delas se encontra perdida. Inicialmente, Osbron só reconheceria as semelhanças entre as espécies em 1917. Todavia, devido as condições do M. gigas, este foi dado como um nomen oblitum.
Ainda sobre outros nomes, atualmente há um debate sobre a existência do Nanotyrannus, que muitos afirmam ser um T-Rexfilhote descrito como outra espécie. No entanto, o animal apresentava mais dentes, que se desenvolviam de forma diferente, o que pode significar a descoberta de uma nova espécie.

Velociraptor

Velociraptor é um gênero de dinossauro terópode do período Cretáceo. Media 1,5 m de comprimento e pesava aproximadamente 80 quilogramas. Foi um grande predador que provavelmente caçava em bando. Era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente próximo, odeinonico, o velociraptor possuía uma garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata.
O primeiro esqueleto de velociraptor foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe, ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.
O velociraptor recebe grande atenção da comunidade científica porque há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das aves e não dos répteis.É também um dos dinossauros mais famosos, tendo participado em vários filmes de cinema (dos quais pode-se citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.
Recentemente, através de pesquisas e testes cuidadosamente elaborados, descobriu-se que as garras do velociraptor não serviam para rasgar o ventre ou o pescoço da presa, pois sua parte inferior não era cortante nem afiada, e sim arredondada; portanto, provavelmente não era usada para rasgar, e sim para perfurar, pois dessa forma tinha boa chance de acertar atraqueia ou a jugular da vítima e assim matá-la.
Descrição
Velociraptor foi um pequeno dromeossauro mongol, medindo entre 1,5 e 2 metros de comprimento, cerca de 76 centímetros de altura e 15 quilos. Possuía dentes curvos e serrilhados, cravados numa poderosa maxila (estes dentes foram encontrados entre fósseis de jovens anquilossauros mongóis).
As "mãos" eram providas de dedos desenvolvidos, estes terminados em garras curvas e fortes, provavelmente usadas na luta com a presa. Uma das mais peculiares características deste dinossauro é a presença de uma clavícula, semelhante ao "ossinho da sorte", em sua estrutura óssea, o que maximizava a força dos braços. O velociraptor caminhava sobre dois dedos, sendo o último de sua pata um dedo modificado, onde se encontra a mais famosa das características do velociraptor: a chamada "garra terrível", que media de 7 a 11 centímetros. Pequena, mas letal, se levarmos em conta como ela era usada. Os músculos da pata eram muito poderosos, o que fazia da garra uma ferramenta mortal de caça.O Velociraptor foi um pequeno dromeossauro mongol, medindo entre 1,5 e 2 metros de comprimento, cerca de 76 centímetrosde altura e 15 quilos. Possuía dentes curvos e serrilhados, cravados numa poderosa maxila (estes dentes foram encontrados entre fósseis de jovens anquilossauros mongóis).
Acredita-se que o velociraptor, assim como uma parte dos raptores, era provido de penas. A cauda era comprida e rígida, feita para equilibrar o animal quando este corria (trata-se de um animal ágil). As vértebras da cauda apresentavam grandes projeções ósseas na parte superior destas e tendões ossificados por baixo. Essa modificação começa na décima vértebra e seguia para quatro ou dez vértebras à frente, dependendo da posição da cauda. Esse tipo de postura transforma a cauda em uma barra rígida, prevenindo movimentos verticais das vértebras. Essas adaptações ajudam a manter o equilíbrio quando o animal mudasse de direção (o que sugere que realmente se tratava de um dinossauro muito veloz). Uma estrutura idêntica é a cauda do guepardo. A maior refeição que o velociraptor poderia encontrar era um anquilossauro.
Descoberta
O velociraptor foi descoberto em 1925, durante uma expedição do Museu Americano de História Natural à Mongólia (um crânio quebrado e as famosas garras). Dois anos depois, havia sido citado num artigo, nomeado de Ovoraptor djadochtari (não se trata do Oviraptor philoceratops), devido à procedência dos ossos. Como esse nome não foi publicado de forma oficial (acompanhado de uma descrição científica), foi ignorado e a prioridade foi dada ao Velociraptor mongoliensis.
Durante a Guerra Fria, foram descobertos muitos vestígios desta espécie. Em 1970, uma foi descoberto um velociraptor agarrado a um protoceratops; essa descoberta é de extrema importância, pois prova que os pequenos dinossauros realmente caçavam dinossauros maiores que eles próprios.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A evolução dos Dinossauros

Os dinossauros divergiram dos seus antepassados arcossauros há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico, rudemente 20 milhões de anos depois que o evento de extinção Permo-Triássica apagou aproximadamente 95 % de toda a vida na Terra. A datação de fósseis do primeiro gênero de dinossauro conhecido, o Eoraptor estabelece a sua presença no registro de fóssil de 235 milhões de anos. Os paleontólogos acreditam que Eoraptor se parece com o antepassado comum de todos os dinossauros; se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes. A descoberta de ornitodiros primitivos, parecido a um dinossauro foram animais como Marasuchus e Lagerpeton em camadas de rochas triássicas da Argentina apoia esta visão; a análise de fósseis recuperados sugere que esses animais fossem predadores.
As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1 metro de comprimento.

O Evento K-T, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo, causou a extinção de todos os dinossauros exceto a linhagem que já tinha dado a origem aos primeiros pássaros. Outras espécie diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram ao evento.