segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Albertossauro

Albertossauro (Albertosaurus sp., que significa "lagarto de Alberta" no Canadá), foi um gênero de dinossauro carnívoro e bípede presente no fim do período Cretáceo. Media cerca de 9 metros de comprimento, 3,7 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas. O Albertossauro viveu na América do Norte e foi descoberto no ano de 1884 por Joseph Burr Tyrrell em Alberta, no Canadá, local ao qual deve seu nome.
Fazia parte da família Tyrannosauridae, e possuía as características principais do grupo: mandíbula provida de dezenas de dentes, cabeça grande e braços reduzidos, cada um terminando com dedos providos de garras. Embora fosse grande, era muito ágil e veloz, superando os 57 km/h. Existe certo desacordo na comunidade científica sobre o real número de espécies representadas no gênero Albertosaurus: alguns afirmam que era apenas uma (o A. sarcophagus), enquanto outros consideram o Gorgosaurus libratus como a segunda espécie do gênero (o Albertosaurus libratus).
Era um caçador de emboscada. Esperava que uma presa passasse, avaliava sua distância, e então lançava-se sobre ela com força impressionante. Atacava geralmente Anatotitans e Chasmossauros. Graças a sua velocidade, podia perseguir suas presas por um bom percurso. Acredita-se que pode ter sido o maior predador da cadeia alimentar em seu ecossistema local. Ainda que fosse relativamente grande para um terápode, o Albertossauro era muito menor que seu famoso parente, o tiranossauro, provavelmente pesando o mesmo que um rinoceronte moderno.

Descrição
O Albertossauro era de menor tamanho que os seus parentes mais conhecidos como o tarbossauro e o tiranossauro. Os adultos alcançavam aproximadamente 9 metros de comprimento.Várias estimativas de peso independentes, obtidas mediante diferentes métodos, sugerem que o Albertossauro adulto pesava entre 1,3 e 1,7 toneladas.O enorme crânio do Albertossauro adulto, sustentado por um grande pescoço em forma de "S", media aproximadamente 1 metro de largura nos indivíduos maiores.Suas mandíbulas continham mais de 60 dentes em forma de "banana"; os exemplares maiores possuíam menos dentes. Os dentes pré-maxilares no extremo da mandíbula superior eram muito menores que os restantes.
Todos os membros da família Tyrannosauridae, incluindo o Albertossauro, compartilhavam uma aparência corporal similar. Era bípede e provavelmente andava balançando sua cabeça em sincronia com seu tronco. Os membros dianteiros eram extremamente pequenos para seu tamanho e tinham somente dois dedos. Os membros traseiros eram grandes e terminavam nas patas, com 4 dedos cada. O primeiro destes dedos era muito pequeno e os outros três se apoiavam no solo.O crânio massivo do Albertosaurus, suspenso num pequeno pescoço em forma de S, tinha aproximadamente 1 metro de comprimento nos adultos maiores. Largas aberturas no crânio (fenestrae) reduzem o peso da cabeça ao mesmo tempo que fornecem espaço para a ligação dos músculos e órgãos sensoriais. As suas mandíbulas contêm mais de 60 dentes em forma de fuso; tiranossaurídeos maiores possuiam menos dentes. Ao contrário de outros terápodes, Albertossaurus e outros tiranossaurídeos eram heterodontes, com dentres de formas diferentes dependendo da posição na boca. Os dentres pré-maxilares na ponta da mandíbula superior eram muito mais pequenos que os restantes, mais juntos e em forma de D. Acima dos olhos estavam cristas ósseas curtas que talvez fossem coloridas em vida e usadas no acasalamento para atrair um parceiro.

Celófise


O celófise ou coelophysis (Coelophysis bauri, do latim "forma oca") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período Triássico. Media de 2,5 a 3 metros de comprimento, 1 metro de altura e pesava cerca de 28 quilogramas.
O celófise viveu na América do Norte e seus registros fósseis foram encontrados no Arizona e no Novo México, nos Estados Unidos. Acredita-se que esse pequeno dinossauro vivesse em grandes bandos para que pudessem caçar animais bem maiores.
Foram identificadas duas formas de celófise, uma bem robusta e outra esbelta, a princípio acreditou-se que se tratava de duas espécies diferentes de celófise, mas mais tarde os paleontólogos concluíram que se tratavam de macho e fêmea da mesma espécie.